Gangster Love 2ª Temporada, Epílogo! – Nothing else matters like Us.

Kimberlly Somers P.O.V

O Panamá era um lugar calmo, cheio de praias, árvores e calmaria, era definitivamente o melhor lugar para criar meu bebê, que estava mais saudável que nunca. Desde que saímos dos EUA tudo ficou mais calmo. Justin e os garotos ainda tinham contato com seus sócios do crime que ficaram nos EUA, mas nenhum de nós participa mais de assaltos e crimes. Estamos sossegados, e o principal, felizes.

Semanas depois de chegarmos no Panamá recebemos a notícia que Demi e Jhon tinham morrido na explosão. Tinha sido um alívio, mas não foi tão gratificante assim, não pra mim, mesmo sendo um homem que eu odeio, que só me fez mal, não fazia diferença ele vivo ou morto. Mas não pro resto do grupo. Todos eles comemoraram, beberam e até fizeram um churrasco, e eu participei, é claro, não se fica de fora de comemoração e comida.

Ryan. Depois da morte de Demi, Ryan nos confessou que gostava dela, ou pensava que gostava, até ele ver que pra ela foi apenas um caso pra resolver um caso com a polícia, que resultou em sua morte. Por um mês ou dois Ryan ficou meio pra baixo, mas ao perceber que não valia a pena sofrer por alguém que ia prejudicar seus amigos, ele esqueceu e voltou a ser o Ryan de sempre. Sério e pegador.

Chaz e Kailane. Definitivamente, o melhor casal. Eles viviam felizes e sorrindo um pro outro, cada vez mais apaixonados. Kailane tinha cortado os cabelos na altura dos seios e deixado a tinta ruiva sair, voltando a sua cor loiro natural, ainda mais bonita. Chaz a olhava cada vez com mais paixão, carinho e amor, por onde os dois passavam exalavam felicidade. Kailane era como sempre e brincalhona e barulhenta do grupo, sempre que Kim aparecia triste ela ia até Justin batendo o pé e o exigindo uma explicação, quase batendo do homem. Mas isso já era normal, tão normal que Justin apenas virava de costas e a chamava de barata morta.

Justin e Kimberlly. Meu relacionamento com Justin estava melhor do que nunca. Ele é um ótimo marido e um pai maravilhoso, se tornou um homem maravilhoso e cada vez mais gostoso, é óbvio. Claro que tinha nossas brigas, gritávamos um com um outro, mas todas as vezes ele vinha até mim, me beijava, me abraçava e dizia que me amava. Justin continua sendo o mesmo de sempre, só que mudado. Ele continuava sendo um possessivo, grosso-bastante, mas ele estava trabalhando nisso-, e extremamente cuidadoso. Mas agora que ele tinha se tornado pai e se casado, ele sabia respeitar as minhas escolhas, ele se comunicava mais comigo. E sobre nosso casamento? Aquele foi o melhor dia da minha vida.

Tudo muito simples, mas extremamente aconchegante e familiar. Tinha um circulo de flores em volta de Justin e de mim, eu estava vestida com um vestido rosa bebê, quase branco, uma coroa de flores estava em minha cabeça e meus pés descalços na areia. Justin tinha uma calça branca e uma blusa de botões completamente aberta e transparente, mostrando seu tronco e seus músculos, seus pés também descalços, e o mais importante, um sorriso enorme no rosto.

Nós não tínhamos uma aliança pra trocar, então Justin tirou do seu pescoço um colar com uma pequena cruz, dentro dele tinha gravado Justin&Kim,  e ele colocou o colar entre seus nossos dedos, os entrelaçado fortemente.

– Eu me lembro daquele dia, eu me lembro exatamente o dia em que Chaz me apresentou a você, você estava tão tímida dentro daquele moletom enorme — Justin começou a falar, sorrindo. — A primeira coisa que eu senti quando te vi foi as malditas borboletas no estômago, soa ridículo, eu sei, Ryan vai me zoar muito depois. — ele pode ouvir Ryan rindo. — Mas eu não me importo. Porque tudo o que eu senti a partir daquele dia foi que eu precisava de você na minha vida e precisava de você comigo, nos meus braços, eu senti vontade de te proteger e de te fazer minha. E eu fiz. Cometi erros pra caralho, mas eu consegui, finalmente, te fazer minha. E se essa for a última coisa que eu te fale, Kimberlly Bieber... É obrigado! Obrigado por não ter desistido de mim, obrigado por acreditar em mim, obrigado por não ter me deixado desistir de nós, obrigado por ter me feito um homem melhor, obrigado por me dar um filha linda, e obrigado por ter se entregado a mim e ter me dado seu coração. Você é tudo que eu tenho, babe, você é a única coisa que me mantém vivo e que me manteve vivo e sã por todos esses anos. Obrigado por ser a minha âncora! Quando eu estava perdido no mundo, sozinho, apenas sendo um bandido de merda,  você fez eu achar o meu caminho novamente, você foi a minha luz, a minha bússola. Obrigado por absolutamente tudo, meu amor, você e nossa bebê é tudo o que eu mais amo no mundo. Eu te amo Kim, eu te amo pra caralho, babe. 

Meus olhos já pareciam uma cachoeira, e meus soluços escapavam nos meus lábios sem permissão. Justin se abaixou e beijou meus lábios, me acalmando instantaneamente, chupei seu lábio inferior e me afastei, ele passou uma mão embaixo os meus olhos, limpando as lágrimas e sorrindo, voltando a entrelaçar nossos dedos com a corrente.

– VAI VADIA, ARRAZA! EU TÔ GRAVANDO. VAI. — Kailane gritou em meio aos soluços e ao choro, sendo abraçada por trás por Chaz.

– Desde o dia em que te conheci você me fez questionar tudo, você me fez ir a aventuras que eu jamais iria, você até me levou pra assaltar um lugar e tudo que nós roubamos foram doces e salgadinhos — rimos fraco. — Desde o começo eu sabia que não ia ser fácil, nunca é fácil. Você era um criminoso, e eu sabia desde o momento que pus os olhos em você que você era encrenca, Bieber, só não sabia que ia ser a melhor encrenca da minha vida. Você me trouxe de volta a vida, você foi tudo que eu precisava e você ainda é tudo que eu preciso. Eu também quero te agradecer por tudo que tem feito por mim, você me ajudou a sair da escuridão. Agora, estamos aqui, casando, e eu não faço a mínima ideia de como te agradecer por tudo. Obrigada por não ter desistido de nós, por não ter desistido de mim. Obrigada por continuar lutado a cada segundo por mim e pela nossa filha. O ódio pode vencer algumas batalhas, mas o amor vence no final, não é mesmo? — sorri, sentindo lágrimas escorrerem pelo meu rosto. — Olha ali a nossa garotinha nos olhando sorrindo... Você ta vendo? Ela é o fruto do nosso amor, ela é a coisa mais linda do mundo, a coisa que eu mais amo no mundo, e foi você me deu ela, meu amor, obrigada. — levantei os pés e o beijei lentamente. — Você me curou. Nós vivemos um Amor Bandido por anos, foram os melhores anos da minha vida. Mas agora... Agora nós temos a eternidade, meu amor, você nunca mais vai ficar sozinho. Eu prometo que aonde você for, eu vou. Você corre, eu corro. Você luta, eu luto. E se você morrer antes de mim, Justin Bieber, eu morro com você.

Tinha sido uma cerimonia pequena, apenas com Ryan, Chaz, Kailane e nossa filha nos olhando enquanto brincava com a areia. E tinha sido o melhor dia da minha vida, ficando atrás apenas do dia que minha bebê nasceu.

– Ariel! — tentei chamar a pequenina que corria com suas perninhas curtas pela casa, até os fundos.

Minha bebê ia correndo devagar na minha frente até o pai que estava na churrasqueira com Chaz e Ryan, assim que viu nossa bebê, Justin largou tudo que estava fazendo e abriu os braços e pegando a pequena no colo, a enchendo de beijinhos.

– Oi meu bebê — Justin sorrindo, a fez cocegas na barriga, fazendo a pequena dar uma gargalhada gostosa. — Como você está, meu amor? Está com fome?

O sorriso estampado no rosto de Justin era imenso, assim como todas as vezes que ele pegava nossa pequena sereia nos braços.

– Papa — a pequenina gritou sorrindo e batendo palminhas,

– Quantos aninhos você está fazendo hoje, princesa? — Justin segurou em suas mãozinhas enquanto a pequenina ria mais.

Ariel levantou os dedinhos, formando o número três desengonçadamente. — Yeeeeey! — ela comemorou.

Me afastei um pouco, já que quando Justin está com Ariel, ele esquece de tudo à volta dele. Fui até Kai que jogava as boias na piscina, colocando alguns petiscos e bebidas encima das boias. Ela resmungava baixinho enquanto segurava a barriga.

– Problemas aí, barrigudinha? — ri fraco, chegando mais perto dela.

– Minhas costas estão me matando — ela resmungou, arqueando as costas.

– Imagino que a pequena Ella esteja causando isso — disse, acariciando sua barriga de sete meses.

– Sim, mas é a melhor dor que eu já senti na minha vida — riu, fazendo uma careta. — Mal vejo a hora de segurar ela nos meus braços.

– Nem eu — Chaz se aproximou. — Eu quero tanto poder conhecer a minha anjinha.

Chaz acariciou a barriga de Kai e os dois trocaram sorrisos enormes.

Ella era o nome Ângela, só que abreviado. Era o nome da nossa mãe. E assim que Kai descobriu que estava grávida de uma menina, Chaz exigiu esse nome, e Kai apenas sorriu e assentiu. Ela tinha amado o nome e, principalmente, o significado.

Depois de muita baunga na piscina, o pôr do sol começou a fazer um espetáculo no céu, o laranja misturado com o rosa e o vermelho fazia a pequena Ariel ficar quietinha no colo do pai, que não a largava por nada. Há três anos atrás, quando quase morreu, Justin decidiu dar mais valor à quem estava ao redor dele, principalmente a Ariel.

– Vocês não sentem falta das balas? — Kai perguntou enquanto Chaz acariciava sua barriga enorme.

– Das balas? — Chaz perguntou dando um gole na cerveja.

– Das armas, dos carros velozes, dos assaltos... Da vida no crime? — levantou o rosto, olhando pro noivo.

– Não muito — Chaz respondeu. — Eu estava aturando aquilo pela minha irmã e pela minha vingança. Tudo se concretizou quando Jhon morreu, agora acabou.

Kailane assentiu sorrindo e se virou, deitando a cabeça no ombro de Chaz, o abraçando. Digo e repito, eles são um casal maravilhoso.

Justin me segurava pelas coxas, prensando minhas costas na parede, beijando meu pescoço, enrolei minhas pernas em sua cintura, arfando baixo quando um chupão foi deixado em minha pele e a pele sensível foi mordida. Segurei sua camisa e a puxei pra cima, arrancando-a de seu corpo, passando as mãos pelo seu peitoral, o arranhando. Procurei seus lábios com os meus e comecei um beijo quente e molhado.

Nossas roupas estavam jogadas pelo chão, nossos corpos subiam e desciam na cama, nossos gemidos sendo abafados por beijos  molhados. Desde que Ariel tinha nascido não conseguíamos transar sem sermos atrapalhados em algum momento, cuidar de um bebê não era fácil, pior quando se tem um marido faminto por sexo a todo momento, não que eu esteja reclamando, é claro.

– Eu senti tanta falta disso — Justin murmurou com a boca colada no meu pescoço, ofegante.

– Eu também, meu amor — murmurei contra sua orelha.

Justin apertou minha cintura com força enquanto chegávamos ao ápice juntos. Nos beijamos por longos minutos até ele se deitar ao meu lado, me abraçando e me aconchegando em seu peito, respirei fundo enquanto passava os dedos em sua tatuagem de cruz, particularmente, uma das minhas preferidas.

– Eu não sinto falta das balas — Justin disse e eu levantei o rosto, olhando em seus olhos. — Não sinto falta das armas, nem dos carros velozes, nem dos assaltos, nem do mundo do crime. Sabe por quê?

– Por quê? — murmurei olhando em seus lindos olhos castanhos.

– Por que eu tenho você, babe, tenho nossa filha que é o amor da minha vida — disse sorrindo. — Não sinto falta daquele mundo porque eu escolhi minha família, e não há nada mais importando como nossa família, não há nada que mais importe do que nós.

– Eu te amo, Justin, eu te amo muito — beijei seus lábios, sorrindo.

– Eu também te amo, babe, sempre vou amar.

– KIMBERLLY! — Chaz gritou reclamando enquanto eu jogava o whisky dentro da pia e colocava o copo no balcão novamente. — Que merda foi essa?

– Eu já disse, nada de bebidas pela manhã, maninho.

Sorri sínica enquanto a risada escandalosa de Kailane ecoava na casa.

Hey babies! Chegamos oficialmente ao fim de Gangster Love...♥ Vocês não sabem como foi doloroso colocar que sim, esta história está concluída. Foram quatro anos escrevendo essa fanfic, e ela é o meu xodó, é o meu amor, é meu bebê, e ta sendo muito difícil dizer adeus à ela. Esses anos escrevendo essa fanfic foi maravilhoso, sério, não tenho nem como explicar.

GL é uma fanfic muito importante pra mim, eu comecei ela com 14 anos, agora estou com 17 quase 18. Essa fanfic cresceu junto comigo, ela saiu da minha infância e veio pra minha adolescência comigo, amadureceu comigo, e eu não poderia estar mais feliz por isso.

Eu quero agradecer muito a vocês que continuaram lendo mesmo eu demorando séculos pra postar, obrigada por terem compreendido quando eu precisava, obrigada pelos milhares de comentários, pelos quase 3mil favoritos no spirit. Isso significa o mundo pra mim.

Gangster Love sempre foi uma história de amor, de confiança, mesmo com o crime em cada capítulo, a família é o que importa pro Justin, pra Kim e pra cada personagem na fic, e se for pela família eles vão até o fim, assim como eu na vida real, e acredito que vocês também.

Eu não tenho palavras pra agradecer a vocês, sério, eu tô aqui chorando, porque essa fic fez parte de quatro anos da minha vida, e finalizar ela é doloroso, mas também é muito gratificante saber que eu fui capaz de dar uma história finalizada a vocês, obrigada por sempre estarem aqui por mim, por não me deixar desistir dessa fanfic. O comentário e o elogio de vocês sempre me manteve forte pra chegar até o fim dessa fic.

Enfim, tudo que eu tenho pra dizer é: muito, muito, muito, muuuito obrigada, por absolutamente tudo. ♥♥♥

Boa leitura, espero que vocês amem o epílogo, assim como eu amei ele.

E até mais, amo vocês, pra sempre. XoXo da tia Kai ♥