Gangster Love 2ª Temporada, Capitulo 23 – Babe, you're pregnant!

Kimberlly Somers P.O.V

Abri os olhos mas os fechei no mesmo segundo, pisque os olhos até me acostumar com a claridade, a primeira coisa que vi foi o teto branco, virei a cabeça, ouvindo um pi pi pi, eu estava no hospital! Ouvi a voz da minha melhor amiga gritando que eu tinha acordado, logo depois senti suas mãos frias segurando as minhas, encarei a minha ruiva favorita, tentei sorrir, ela tinha algumas lágrimas nos olhos. Entrelacei nossos dedos.

– Sua vadia — ela se jogou encima de mim, me abraçando. — Pensei que você ia morrer. — se levantou, me encarando. — Você está bem? — assenti devagar.

Kai acariciou meu rosto carinhosamente, ela tinha um sorriso de alegria e alívio no rosto. A porta foi aberta e Chaz passou pela mesma, correndo até mim, ele empurrou Kai devagar pra longe de mim e segurou minha mão, escorriam lágrimas dos seus olhos, lágrimas de tristeza.

– Mamãe... — sussurrei.

– Eu sei — sussurrou. — Eu sinto muito, Kim.

Comecei a chorar descontroladamente, sentindo uma dor no peito. Eu tinha perdido minha mãe. Ela se foi, para sempre! Chaz me levantou com cuidado e me abraçou, me agarrei em seu pescoço, inundando sua camisa de lágrimas. Sei que Chaz e mamãe nunca tiveram uma relação muito boa, mas sei que ele sentia a mesma dor horrível que eu. Era a nossa mãe. E ela morreu pra me salvar.

Um barulho começou do lado de fora da porta do quarto, Chaz se afastou um pouco de mim, passei as mãos no rosto. A porta foi aberta brutalmente por Justin.

– EU VOU ENTRAR NESSA PORRA E VOCÊ NÃO VAI ME IMPEDIR — gritou, sacando a arma da cintura, apontando pro médico que assentiu rapidamente.

Justin entrou no quarto e bateu a porta atrás de si com força. Ele correu até mim, me envolvendo em seus braços, o melhor lugar do mundo. Mais lágrimas molharam meu rosto.

– Eu fiquei tão preocupado com você, Kim. — disse acariciando minhas costas.

(...)

Depois que eu me acalmei, o médico entrou no quarto ainda assustado com Justin. Ele veio até mim, começando a checar os fios que estavam em mim, soro, um que indica os batimentos do coração... Parecia estar tudo certo.

– Eu preciso examinar a paciente — disse. — Os senhores tem que sair.

– Eu não vou a lugar nenhum — Justin encarou o médico.

– Senhor, eu preciso fazer meu trabalho. Assim que eu finalizar, irei chamá-los. Se me deixar fazer meu trabalho a paciente poderá ir para casa em algumas horas. — o homem de idade disse para Justin.

– Eu já disse... — Justin ia retrucar mas o interrompi.

– Amor, pode ir, eu vou ficar bem — sorri, tentando o tranquilizar.

Justin respirou fundo e resmungou palavrões antes de vim até mim, me baijar e sair do quarto sendo acompanhado por Chaz e Kai. O médico começou a me examinar calmamente, tirou sangue, colocou outro soro, checou os aparelhos, essas coisas. Ele me deu um remédio, disse que era pra eu descansar enquanto os resultados ficavam prontos.

(...)

Quando acordei todos estavam no quarto, incluindo Ryan. O médico veio até mim, levantando um pouco a "cama" que eu estava e se sentou numa cadeira alta ao meu lado.

– A Srta. Somers... — o médico começou mas foi interrompido.

– Bieber — Justin disse, o corrigindo.

Chaz o encarou com uma cara nada agradável. Pude ver Ryan e Kai rindo baixo.

– A Srta. Bieber está bem, não aconteceu nada de muito grave, apenas um desmaio causado por queda de pressão, provavelmente porque sofreu emoções muito fortes — disse, olhando os papéis que tinha em mãos. — A senhorita terá que ficar de repouso por uma semana, e jamais carregar peso.

– Por quê? — perguntei.

– Vamos confirmar agora.

Ele levantou a roupa do hospital, eu vestia um short também de hospital. Passou um gel gelado em minha barriga, logo começando a passar um aparelho que estava ligado ao computador pela minha barriga. Algumas coisas sem sentido começaram a passar na tela conforme o aparelho se mexia, ele parou em um lugar específico.

– Está vendo? — ele apontou. — Ele está bem aqui.

– Ele quem? — perguntei, meio aflita.

– Seu bebê — ele me olhou, sorrindo, arregalei os olhos. — Parabéns, vocês vão ser papais.

Paralisei. Eu estava grávida! Meus olhos encheram de lágrimas, começaram a escorrer livremente por meu rosto. Oh meu Deus! Levantei o olhar, Justin encarava a tela do computador com o maxilar travado, Chaz estava do mesmo jeito, Ryan parecia meio assustado. Quando olhei Kai, chorei mais ainda. Ela estava com as mãos na boca, chorava igual uma maluca, ela sorriu pra mim, não consegui retribuir.

– A senhorita já está liberada — disse após limpar o gel da minha barriga, tirando os fios de mim. — O bebê tem apenas um mês. Durante toda a gestação a senhorita está proibida de sentir fortes emoções, de carregar peso e fazer esforço, repouso é fundamental pois sua gravidez é um pouco de risco por causa do desmaio e queda de pressão que a senhorita teve.

Assenti.

– Obrigada, doutor — agradeci.

– Pode se vestir, está liberada — disse. — Preciso que o responsável me acompanhe para assinar a alta dela.

Justin e Chaz pareceram acordar pra realidade e saíram do quarto, Ryan me lançou um sorriso antes de sair também.

– Vem, eu te ajudo a se vestir — Kai disse segurando minha mão, me ajudando a descer da maca. — Estou feliz.

Sorri, ela me abraçou forte, chorei um pouco em seu ombro e seguimos para o banheiro, tomei um banho rápido e quente enquanto Kai pegava as roupas que tinha trazido pra mim. Vesti peças íntimas novas, uma calça preta, uma blusa branca meio folgada, um casaco de couro e botas pretas sem salto.

– Está realmente frio? — perguntei.

– Sim, desde ontem — disse, passando um cachecol vermelho pelo meu pescoço. — Senta aqui, vou arrumar esse cabelo.

Sentei na cadeira, rindo fraco, ela começou a pentear meus cabelos vermelhos, quase voltando pro castanho, para cima, os prendeu em um rabo de cavalo alto meio folgado.
Me levantei, Kai pegou sua bolsa, segurando minha mão e saímos do quarto, caminhando pelo corredor até chegar a recepção, Justin recebia tapinha nas costas de Ryan, Chaz o abraçou rapidamente. Não eram muito de afeto.

Fomos pros carros em silêncio, tentei fugir de Justin dizendo que ia com Chaz mas ele negou, me colocando dentro da Ferrari dele. Fomos até a mansão em silêncio. As imagens do dia anterior, da minha mãe me vieram a cabeça, mas espantei as lágrimas. Pelo menos até me trancar no quarto.

Assim que chegamos em casa saí do carro indo direto pro quarto, fechei a porta e fui até o banheiro, me encostei na parede, sentei no chão, abraçando minhas pernas, comecei a chorar. Eu perdi minha mãe, não passamos muito juntas, não aproveitamos quase nada juntas. Jhon a tirou de mim anos atrás e agora, ele a tirou de mim pra sempre. Eu o odeio mais que tudo! Vou fazer de tudo para matá-lo também.

Acordei dos meus pensamentos quando senti a presença de alguém no banheiro, olhei pra cima vendo minha melhor amiga. Kai se sentou ao meu lado, seus braços me abraçaram com força, deitei a cabeça em baixo do seu queixo, segurando seu braço.

– Eu sinto muito, amiga — disse, pela sua voz percebi que ela chorava. — Sinto muito mesmo. – Eu nunca mais vou ver ela — solucei. — Dói muito.

– Eu sei — disse. — Eu estou aqui, okay? Vou ficar do seu lado, te apoiar, chorar com você, como sempre fiz. Estou aqui pro que der e vier, você sabe disso. Sempre vou estar com você pra tudo, eu prometo.

Assenti, fechando os olhos. Suas palavras me acalmaram um pouco. Kai limpou minhas lágrimas e senti suas mãos acariciarem minha barriga. Ela deitou sua cabeça na minha.

– O nome dela ainda vai ter Kreuk? — perguntou.

Dei risada entre as lágrimas. Me lembrando de quando a disse que meu filho iria ter seu sobrenome.

– Kim? — a voz de Chaz me chamou, logo ele apareceu no banheiro.

Kai me deu um beijo na bochecha e se levantou, selando Chaz e saindo do quarto. Ele estendeu a mão pra mim, a peguei e caminhamos até a cama, sentando na mesma. Chaz me abraçou de lado, encostei a cabeça em seu peito, segurando seu braço com força.

– Ela morreu pra me salvar — disse, suspirando. — Eu vi ela cair e morrer, Chaz.

– Ela te amava mais que tudo, era sua mãe, toda mãe é capaz de dar a vida por seus filhos — ele disse, acariciando minhas costas. — Estou sentindo a mesma dor que você, princesa, vamos superar isso juntos.

– Ela não tinha que ter se matado por mim — bati em seu peito, me agarrando em sua camisa.

– Eu daria minha vida por você, Kim — beijou minha testa. — E sei que você faria o mesmo por mim. — assenti.

– Promete que você nunca vai me deixar — disse, o apertando. — Você é tudo que eu tenho, Chaz.

– Eu prometo — secou minhas lágrimas. — Eu nunca vou deixar você, princesa. Eu te amo mais que tudo.

– Você vai ser titio — disse, depois de alguns minutos. — Está feliz?

– Você só tem dezessete anos, ainda é muito nova — disse. — Você e Justin foram uns irresponsáveis, deviam ter usado camisinha — disse, rimos. — Mas não vou brigar com você, sempre irá ter meu apoio, você é minha irmãzinha, está se tornando mãe e virando uma mulher, mas... — disse. — Estou muito feliz por ser titio!

– Obrigada! — sorri

(...)

Acordei sentindo meu rosto inchado, dormi chorando. Me levantei e fui pro banheiro, tirei minhas roupas e tomei um banho de banheira demorado. Me enrolei no roupão e enxuguei meus cabelos com o secador, saí do banheiro e fui pro closet, tirei o roupão e peguei uma lingerie preta, a vesti, me virei para um grande espelho que ocupava toda a parede em frente as roupas. Minhas mãos foram pra minha barriga ainda muito pequeninha, sem nenhum volume, a acariciei de leve. Observei meu corpo... Seios maiores e fartos, coxas mais grossas, meu bumbum tinha aumentado também.

– Você está linda — suspirei ao ouvir a voz rouca de Justin, seus passos foi ficando mais perto, e eu senti seus braços musculosos e tatuados me abraçarem por trás. — Gostosa também.

Coloquei minhas mãos por cima das dele, entrelaçando nossos dedos.

– Estou assustada — disse, o encarando pelo espelho.

Justin me virou pra ele, colando nossos corpos e me abraçando pela cintura.

– Eu também — confessou em um sussurro. — Mas eu te prometo que vamos cuidar do nosso bebê juntos, eu nunca deixaria você.

– Promete?

– Lembra quando eu disse que quando tivesse você de volta pra mim eu iria te fazer a mulher mais feliz do mundo? — perguntou, segurando meu rosto. — Eu não estava mentindo. Eu vou me casar com você, vamos ter nosso bebê, vamos construir uma família. Eu sei que eu sou possessivo, sei que sou estressado e as vezes, na verdade quase sempre eu sou um chato, mas eu jamais iria te deixar. Agora não é o momento certo para termos um filho porque estamos em guerra com Jhon, mas aconteceu e nós vamos aceitá-lo.

– Eu te amo tanto — disse, o abraçando.

–  Eu também te amo — nos beijamos.

Justin desceu as mãos pra minha barriga, a acariciando.

– Babe, você está grávida! — Justin sussurrou.

– Você vai ser papai — sussurrei com algumas lágrimas escorrendo.

Justin me beijou calorosamente, segurando meu pescoço e minha cintura. Justin segurou meu bumbum, me levantando e dando alguns passos enquanto nos beijávamos. Senti a cama macia em minhas costas quando Justin me deitou na cama.

– Agora... Vou desfrutar esse corpo maravilhoso — Justin chupou meu pescoço, gemi baixo.

Oláaaaaaaaaa galerinha criminosaaaaa! ♥♥♥ hahahaha, GEMT desculpem as duas semanas sem postar, eu disse o motivo, provas zZzZz Eu tive provas essas duas semanas, e fiz uma hoje, de ingrêx, essa escola nova é meio doidinha, mas enfim...

Eu ia postar ontem porém o blog deu pani e n consegui postar.

Esse capítulo não tem muita ação e tal, mas ele é bem bonitinho, ta meio bleh também, mas espero que gostem♥

Um beijo da Kai e até o próximo capítulo!

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