Gangster Love, Capitulo 28 – I love you, babe!

Kimberlly Somers P.O.V

Senti o celular vibrar na minha mão e olhei vendo que era Christian. Deslisei o dedo e atendi.

- Oi – disse após atender.

- Estamos aqui – disse – Onde você está?

- Eu estou com minha mãe, já vamos sair.

Desliguei sem esperar Christian responder. Chamei minha mãe e saímos do pequeno esconderijo, abrimos o guarda roupa e saímos de lá. Saímos do quarto e passamos pelas duas portas, e voltamo para aquele corredor. Estava meio escuro, dificultando um pouco minha visão. Avistei uma luz  no fim do corredor, puxei minha mãe e começamos a caminhar até lá. Senti minha mãe soltar minha mão rapidamente e um barulho alto contra o chão, parei de andar e virei pra trás vendo minha mãe jogada no chão e um homem a minha frente.

Arregalei meus olhos quando ele pulou encima de mim, agarrando meu pescoço, segurei seus braços tentando me soltar dele. Ouvi um barulho de tiro e senti meu pescoço ser solto, minha mãe tinha atirado nele.

- Vamos, corre – ela me puxou e começamos a correr na direção na luz, que era saída.

- Minha perna, mãe – gemi de dor.

Fui empurrada pra trás com força, caí no chão e bati minha cabeça, minha visão ficou turva. Ouvi barulhos de socos e tapas, olhei pro lado e vi minha mãe brigando com um dos capangas de Jhon. Virei de barriga pra baixo e vi a arma de minha mãe jogada no chão, comecei a me arrastar pra lá mas senti um puxão na minha perna, a balancei pra tentar soltar mas não consegui. Chutei o braço do homem e comecei a me arrastar de novo. O homem chutou minha perna quebrada, gritei de dor e meu rosto foi molhado pelas lágrimas. Me virei e juntei minhas pernas, o homem estava abaixando pronto pra me pegar, levantei minhas pernas e chutei seu rosto com tudo.

Ao ver o homem cair no chão peguei a arma e me sentei no chão, vendo ele vim pra cima de mim novamente. Sem pensar duas vezes apertei o gatilho, meu corpo foi impulsionado pra trás levemente e senti o sangue do homem espirrar em mim. Larguei a arma e caminhei até minha mãe. A ajudei a levantar, minha perna doía horrores.

- Mãe, minha perna está doendo – comecei a mancar e a soluçar, a dor era muita.

- Falta pouco, vamos.

Assenti e comecei a andar mais rápido. Minha mãe empurrou o portão na nossa frente e pude ver o matagal a nossa frente. A alguns metros de distância pude ver Chaz, Justin e os meninos.

- CHAZ – berrei o mais alto que consegui.

Eles se viraram pra trás, pude ver Chaz se assustar e vim correndo até mim. Me joguei em seus braços o abraçando, solucei contra seu ombro sentindo ele me apertar em si. Meu nariz doía um pouco por causa do soco que levei de Jhon mais cedo. Meu corpo todo doía, principalmente minhas pernas e minha barriga.  Senti Chaz me carregar e começar a caminhar, enterrei meu rosto em seu peito e chorei. Senti ele se sentar e me por em seu colo. Ouvi ele e mãe trocar algumas palavras, mas nada demais.

(...)

Chaz e minha mãe me ajudaram a tirar o resto da minha roupa e a entrar na banheira, meu corpo doía. Meu corpo relaxou um pouco ao sentir a água quente em contato com o meu corpo. Chaz me deu um beijo na testa e saiu do banheiro. Minha mãe tirou a botinha da minha perna quebrada e olhou meu pé, estava meio vermelho e roxo e inchado. Ela me ajudou a tomar um bom bando e a lavar meus cabelos. Ao passar o sabonete algumas partes do meu corpo arderam por conta dos cortes que Jhon fez em mim. Mãe de ajudou a me enxugar e a colocar uma roupa confortável.

Me deitei na cama e suspirei, me cobri com a coberta e minha mãe ligou o aquecedor.

- Eu vou chamar o médico pra ver como você está.

Ela saiu do quarto e Chaz entrou em seguida.

- Kim, eu sinto muito – ele se sentou ao meu lado – É tudo minha culpa. Você deveria ter ido embora quando descobriu de mim.

- Não é sua culpa, Chaz – segurei sua mão e entrelacei nossos dedos – Não se culpe assim. É parte culpa minha também, eu não deveria ter me envolvido com essas coisas, ter respeitado suas regras e não ter me apaixonado pelo seu melhor amigo.

- Eu senti sua falta, princesa – ele me abraçou – Eu te amo, Kim.

- Eu também te amo, Chaz.

(...)

O médico cuidou de mim. Colocou uma nova bota no meu pé e passou alguns remédio pra dor e tal, eu também estava com um pouco de febre. Acabei dormindo.

(...)

Acordei sentindo uma carícia no meu rosto. Abri os olhos e dei de cara com aqueles olhos cor de mel. Sorri fraco e abracei Justin. Senti ele beijar minha testa. Me afastei um pouco e tomei seus lábios com os meus. Ah, como eu senti falta disso. Acariciava sua língua com a minha, segurando sua nuca. Chupei os lábios de Justin e ele fez o mesmo. Era um beijo de saudades.

- Desculpe – ele sussurrou – Não deveria ter acontecido isso com você. É minha culpa também.

- É culpa de todo mundo – suspirei – Você fez de tudo pra me proteger. E tudo que importa é que eu estou aqui, com você.

- Não vai ficar por muito tempo – franzi o senho – Você vai embora amanhã a tarde.

- Jus...

- É o melhor pra você. Eu tenho que te deixar ir.

Senti meus olhos lacrimejarem. Eu amo esse homem e não queria deixá-lo. Dói tanto ter que deixá-lo contra minha vontade e por causa de outas pessoas. Eu viveria essa vida com ele, eu continuaria vivendo esse Amor Bandido com ele, mas, eu não posso.

- Eu preciso te falar uma coisa – falei colocando minha mão em seu rosto.

- Fala – ele acariciou minha cintura.

Suspirei.

- Eu te amo!

Justin me olhava em expressão no rosto, ele se assustou levemente, mas depois sorriu, um sorriso lindo e enorme. Seus olhos se encheram de alegria. Ele abriu a boca algumas vezes, mas nada saiu. Mas ele tomou uma decisão.

- Eu também te amo, babe!

Agarrei os lábios de Justin e o beijei. Ele se levantou da cama e me levantou junto, me colocando em pé ao seu lado. Ele entrelaçou seus dedos nos meus e começou a me guiar pra fora do quarto devagar. Ao chegarmos nas escadas Justin foi pra trás de mim e me abraçou por trás, entrelaçando nossos dedos em frente a minha barriga. Descemos as escadas devagar até chegar na sala de jogos. Ao passar pela sala vi pela janela que já era noite. Justin ligou a luz da sala de jogos.

- FELIZ ANIVERSÁRIO, KIMBERLLY!

Abri um sorriso enorme. Ninguém esqueceu! Mesmo com tudo acontecendo, eles não esqueceram.

- Feliz aniversário, amor – ouvi Justin sussurrar no meu ouvido.

Me virei pra ele e o abracei, o beijei logo depois. Fui puxada levemente me fazendo separar de Justin, recebi uma chuva de abraços. Chaz, Ryan, Christian, minha mãe, Kailane. Chaz trouxe o bolo pra mim e colocou na minha frente, mandando eu fazer um pedido.

- Faz um pedido.

"Por favor, não seja o fim."

Abri os olhos e assoprei as velas.

(...)

Senti algo gelado no meu pescoço, vi as mãos de Justin passando em frente ao meu rosto e acompanhei as mesmas, era um colar com um J. Sorri e virei meu rosto pra ele.

- Eu quero você antes de te deixar ir – ele sussurrou no meu ouvido.

- Eu sou sua.

Justin se deitou por cima de mim delicadamente e me beijou. Nossa última noite juntos!

✞

Continuaaaaa? Dessa vez não demorei muito pra postar, haha. O capitulo ta pequeno, mas é pra deixar mais coisas pros dois últimos! Ahhhhhhhhhhh, vai ter um capítulo extra :*

Espero que tenham gostado. Beijos!

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