Gangster Love, Capitulo 16 – I'm not a bitch!

Kimberlly Somers P.O.V

Dois dias depois*

Entrei na escola e dei de cara com Edward, ele ameaçou vim pra perto de mim mas eu desviei rapidamente e caminhei até o meu armário. Joguei minha bolsa lá dentro e peguei meu caderno, livros das primeiras três aulas. Passei no bebedouro e resolvi entrar no banheiro pra ver o meu estado. Não tenho dormido bem nos últimos dias, ando pensando em Jhon. Eu quero que ele pague por tudo que ele fez, eu sou um pouco vingativa, eu acho que todas as mulheres são um pouco vingativas. E eu quero que Jhon pague pelo que ele fez.

Senti um puxão no meu braço, abri a boca pra gritar mas a mesma foi tapada. Meu corpo se chocou com a parede e eu vi quem era. Edward.

- Oi Kim – ele sorrio – Quanto tempo.

- O que você quer Edward? – afastei as mãos dele de mim.

- Quero que você volte a ser o que era comigo – suas mãos me encurralaram na parede – Quero que você me beije.

- Depois do que você fez? – empurrei ele – Vai pro inferno, e pede pro capeta te beijar.

Dei as costas mas senti um puxão mais forte, sendo jogada contra a parede.

- É ele não é? – ele apertou meu braço com força – O branquelo criminoso?

- O quê? – tentei tirar a mão dele do meu braço, sem sucesso.

- Mas você é uma vadia mesmo – senti meu braço ser apertado com muita força pela mão de Edward – Mal termina comigo e já está namorando outro? E ainda por cima um criminoso? Oh Kim, pensei que você fosse diferente, mas estou vendo que é idêntica a essas vadias da escola.

Algumas lágrimas já estavam em meus olhos por causa do modo que ele falou. Eu não uma vadia.

Levantei a mão e a mesma voou fortemente contra o rosto de Edward.

- Eu nunca namorei você Edward, não se iluda. Eu gostava de você, mas depois do que você fez comigo na sua casa, quase me estuprou eu passei a sentir nojo de você, do seu toque – consegui me livrar da mão de Edward – E o criminoso me salvou de você. Fique longe de mim.

Caminhei rapidamente até minha sala, Kai não tinha vindo hoje. Só espero que as aulas passem voando. O professor entrou na sala e começou a dar aula de História.

(...)

Caminhava lentamente até em casa. O vento batia no meu rosto balançando meus cabelos. As ruas estavam calmas, acho que pelo fato de ser horário de almoço. Cheguei naquela mansão que estava morando e entrei em casa.

Abaixei a manga da blusa da minha roupa, a marca da mão de Edward ficou no meu braço. Me assustei ao ver Kailane e Chaz no maior amasso no sofá. Peraí, eles estavam de roupas íntimas? 

- EI – gritei e Chaz voou pra longe de Kailane – Mas que pouca vergonha é essa?

- Amiga? Está ai a quanto tempo? – Kailane perguntou afobada.

- Tempo o suficiente – coloque as mãos na cintura – Dá pra se vestirem?

- Eu vou no escritório ajudar os caras com o plano – Chaz correu para o andar de cima.

Caminhei com Kailane até a cozinha e me sentei, me servi e comecei a comer. Estava morrendo de fome. Kailane apenas me olhava.

- Então... Você e o Chaz...? – deixei a pergunta no ar.

- Se transamos? – assenti – Sim – ela sorriu enorme.

- E...? – sim, eu estava curiosa. Kailane entendeu.

- Foi maravilhoso – ela suspirou sorrindo – Você não imagina o tamanho prazer que ele me deu, Kim. Seu irmão é gostoso pra caralho.

- Chega – terminei de comer – Não quero saber da vida sexual do meu irmão. 

- Você tá muito estressada, o que foi? – perguntou me encarando.

- Sabe, deve ser por que Edward foi falar merda comigo na escola e depois encontro minha melhor amiga quase transando no sofá com meu irmão – ironizei.

- Espera... Edward falou com você? Me conta, Kim.

- Ele me veio falando que queria que eu voltasse a ser como era antes com ele, para eu beijar ele, e ainda me jogou na parede duas vezes – me levantei colocando o prato na pia.

- Que cafajeste, eu sempre te disse que ele não prestava – ela batei a palma na mesa.

- É, eu sei.

Caminhei até a sala e subi as escadas indo pro meu quarto, tirei minha roupa ficando de lingerie, fui pra frente do espelho e olhei a marca no meu braço, estava roxa. Suspirei e passei os dedos levemente, estava dolorido, resmunguei e parei de mexer. Ouvi a porta ser aberta e adivinha quem passou por ela? Se você pensou Justin, você acertou.

Justin caminhou até mim e abraçou minha cintura de costas, me olhando pelo espelho. Segurei suas mãos que estavam em minha barriga e entrelacei nossos dedos. Justin beijou meu ombro e eu me arrepiei levemente. Justin parou e ficou encarando meu reflexo através do espelho.

- O que foi isso no seu braço? – perguntou.

- Não é nada – balancei a cabeça.

- O que foi isso no seu braço, Kimberlly? – ele me encarava pelo espelho.

- Nada – respondi baixo.

- Eu não vou perguntar de novo.

- Foi na escola, eu bati o braço no meu armário – menti descaradamente.

- Não minha pra mim – Justin me virou pra ele e segurou meu braço o analisando – São marcas de dedos.

Levantei o olhar e encarei os olhos de Justin que me fitavam, vi um pouco de raiva neles. Ok, eu não vou mentir pra ele, justo para Justin Bieber.

- Foi na escola – Justin continuou me fitando seriamente – Edward.

- O que ele fez exatamente? – trincou os dentes.

- Ele disse que queria me beijar, me jogou na parede duas vezes – lambi os lábios desviando o olhar, Justin não tirou os olhos de mim – E me chamou de vadia.

- Ele o que? – Justin estreitou os olhos – Eu vou matar esse desgraçado.

- Justin, não – segurei sua camisa.

- O que foi, Kim?

- Não faça nada – continuei segurando firme em sua camisa – Ele não me machucou tanto assim.

- Sério que você está me pedindo isso? – Justin parecia indignado – Ele tentou estuprar você Kim, e não conseguiu graças a mim e as caras.

- Eu sei, mas... – suspirei, eu não tinha um argumento pra impedir Justin.

- Olha aqui... – Justin me encurralou na parede e aproximou seu rosto do meu – Você é minha entendeu? Só minha e de mais ninguém. Então se aquele filho da puta machucou você, ele mexeu comigo.

Lágrimas já desciam dos meus olhos. Justin se virou e caminhou pra fora do quarto batendo a porta. Corri até a janela e vi Justin sair cantando pneu com sua Ferrari preta.

Ele disse que eu era dele mas, será que ele é meu? Eu não tenho certeza! Mais uma coisa que eu soube sobre Justin, ele é possessivo. Só espero que ele não faça besteira.

Justin Bieber P.O.V

Sai cantando pneu de casa, dirigia rápido pelas ruas, eu já tinha ido na casa dele uma vez, dessa vez não seria difícil a encontrar. Estacionei o carro de qualquer jeito e saí do carro. Caminhei até a porta e toquei a campainha, não demorou muito e Edward abriu a porta. Peguei ele pela camisa e o puxei para fora da casa, o joguei contra a parede, ele fez uma cara de dor.

- Sentiu não é? – perguntei sarcástico – Se isso dói em você, imagine nela.

- Me solte – cuspiu tentando tirar minhas mãos dele, tentativa falha.

- Eu só vim aqui te dar um pequeno aviso – disse – Toque um dedo dela novamente e eu te juro que não vai ficar uma, mas sim marcas roxas por todo o seu corpo – joguei ele com força no chão.

- Então a vadia já foi pedir ajuda pro criminoso? – ele riu tentando se levantar – Que vadia idiota.

Soquei o rosto dele com força o fazendo cair no chão novamente.

- O criminoso aqui pode acabar com a sua vida em menos de um segundo – cuspi – Não a chame de vadia nunca mais, se você não quiser virar uma – fechei as duas mãos em punho – E nunca, nunca mais chegue perto dela.

Soquei seu rosto mais uma vez e entrei no carro dando partida. Eu estava estressado pra caralho, eu precisava foder, e eu não podia foder Kimberlly agora, por mais que eu quisesse. Peguei o celular e liguei para Luke, perguntei se tinha garotas na boate e ele disse que sim. Graças a Deus! Estacionei e tranquei o carro. Entrei na boate, estavam arrumando tudo, íamos a inaugurar em uma semana e só tinha garotas novas, algumas antigas que fodiam bem. Ia bombar.

- Eae chefe – Luke me cumprimentou – Em uma semana isso aqui vai lucrar muito.

 - Espero, Luke – ele assentiu – Quero uma nova, bem gostosa.

- Pode escolher, chefe.

Caminhei pra frente do palco onde várias meninas dançavam, aprendendo coreografias. Sim, boate de prostituição. Avistei uma ruiva, muito gostosa, peitões e um bundão, aposto que é silicone. Mas iria servir pra uma rapidinha.

- Aquela – apontei para a garota.

Luke assentiu e caminhou até ela, falou alguma coisa com a mesma e ela me olhou, ela apenas assentiu e caminhou em minha direção.

- Sim, senhor – seus braços estavam atrás das costas.

- Vamos para o quarto.

A garota apenas assentiu e caminhamos até o quarto, tranquei a porta e ataquei seus lábios. Só espero que ela faça um bom trabalho.

(...)

Cheguei em casa e joguei as chaves do carro na mesinha. Vi Kimberlly descer as escadas apenas com um moletom que batia em baixo de sua bunda. Me virei completamente pra ela e a mesma terminou de descer o último degrau da escada, ela caminhou até mim e seus braços rodearam meu pescoço enquanto minhas mãos ficaram em sua cintura. A beijei lentamente. Kimberlly aprofundou mais o beijo mas logo o parou, seus lábios desceram até meu pescoço.

- Que cheiro é esse? – perguntou abaixando a ponta dos pés e colocando as mãos no meu ombro – Parece perfume de mulher.

- O quê? – perguntei.

- Estava com alguma mulher? – ela soltou meus ombros.

- Não, Kim – respondi, mentindo – Eu não estava com nenhuma mulher.

- Estava sim! – afirmou dando um passo pra trás – Seu pescoço tem marcas de batom.

Droga! Levei a mão até meu pescoço passando a mão no mesmo, tentando limpar as marcas que a vadia fez. Olhei para Kim e ela me encarava, não sei dizer exatamente o que ela estava sentindo, seus olhos pareciam vazios.

- Kim, eu... – fui interrompido.

- Tudo bem – ela passou a mão no nariz – Não somos nada um dos outro, você pode transar com quem quiser. Não precisa me dar explicações. – abri a boca pra falar mas ela me interrompeu de novo – Não fala nada, Bieber. Você disse que eu sou sua, mas você esqueceu de dizer que você não é meu. Sinto muito, mas não posso pertencer a alguém que não me pertence.

Kimberlly deu as costas e subiu as escadas, desaparecendo na mesma. Me sentei no sofá frustrado. Ela é minha sim porra. Quem ela pensa que é pra falar que não é minha? Eu não falei, então ela é minha até eu falar que não é mais.

Bufei e me levantei indo ao meu quarto, tomei um banho e vesti uma boxer com uma bermuda. Sai do quarto e fui até o escritório, ainda hoje teria que finalizar o plano pra assaltar uma joalheria pequena na cidade e ver as coisas da boate, ia ser nosso último assalto antes de abrirmos a boate, por isso um assalto pequeno, a grana do assalto e da boate ia dar uma grana preta.

Kimberlly Somers P.O.V

Eu não estava acreditando, ele foi pra cama com outra mulher. Ele não podia pelo menos "terminar" comigo? Eu sei que Justin não é o tipo de uma mulher só, mas, ele estava me ajudando, tínhamos um caso. Ele foi um traíra, mas eu já devia imaginar. Que ingênua.

Algumas lágrimas escorriam dos meus olhos, mas logo as tratei de limpar.

Me levantei e caminhei até a janela. Observei a bela rua em frente a casa, avistei um carro todo preto, com vidros fumê por fora. Quem era? Algum tempo depois o carro se movimentou e sumiu de minhas vistas.

Dia seguinte, escola*

Abri meu armário para pegar os livros das últimas aulas. Puxei o livro de geografia e vi um papelzinho grudado no mesmo. O virei e li:

"Cuidado! – Mamãe.

                    E.1"

Olhei pros dois lados do colégio. Mamãe? Que palhaçada é essa? Algum idiota querendo procurar gracinhas.

(...)

Caminhava pelas ruas indo até em casa. Passei numa sorveteria e comprei um de morango. Saí da sorveteria e uma menininha andar em minha direção. Ela parou em minha frente.

- Moça – a menininha me estendeu o braço – A moça mandou eu te entregar isso.

- Que moça? – perguntei pegando o papel de sua mãozinha.

- Aquela ali – apontou olhando pra trás – Ué, ela sumiu.

A menininha deu de ombros e caminhou pra longe de mim. Abri o papel e li:

"Não ande sozinha pelas ruas, nunca. – Mamãe.

                   U.2"

Olhei pros lados e avistei um carro todo preto, balancei a cabeça negativamente, um pouco assustada. Corri até o condomínio que tinha apenas a mansão que eu morava. Passei pelo segurança do portão e ele me chamou.

- Isso é para você – ele me entregou um papelzinho. Suspirei.

- Obrigada.

Abri o papel, lendo-o:

"É perigoso! – Mamãe.

                    V.3"

Corri pra dentro de casa e fui direto pro meu quarto. Coloquei os três papeis dentro da gavetinha e me sentei na cama.

Que droga de bilhetes são esses?

Alguém querendo tirar onda com a minha cara. Só pode.

✞

Oiiiiiiiiiiiiiiiiiii! Que saudadesss. Voltei de viajem a alguns dias e demorei pra postar por que tava querendo deixar o cap maior.

Gostaram?

Acham que os bilhetes significam o que? Prestem bem atenção que tem pistasss! Comentem.

Continua com +7 comentários!