Gangster Love, Capitulo 12 – Happy birthday, Drew.

Justin Bieber P.O.V

Alguém deve ter jogado praga, só pode. Tentei beijar a mesma garota duas vezes no mesmo dia, na mesma noite, em menos de três horas e não consegui. Mas aquela amiguinha dele vive interrompendo. Eu tenha uma vontade louca e estourar os miolos daquela barata morta. Se não fosse por ela eu teria conseguido o beijo!

Entrei no meu carro e dirigi até em casa. Subi pro meu quarto e entrei no banheiro tomando um banho demorado. Vesti minha box amarela e uma calça moletom. Me joguei na cama e suspirei. Uh, aquelas pernas perfeitamente desenhadas naquela calça me deu um vontade louca de pegar aquela menina e a jogar na cama. O mais impressionante é que ela tem apenas quinze anos, ainda é praticamente uma criança, e é tão gostosa daquele jeito.

Mas voltando alguns acontecimentos e alguns dias, ela me disse que tinha um trauma de infância, que era muito íntimo e que ela não queria me contar. Não vou mentir e me vejo pensando no que deve ser. Sei lá, ela apanhava do pai? Ou alguma coisa do tipo? Eu não sei. Chaz me disse que os pais deles sumiram. Se bem que sempre evitamos em falar dos nossos pais.

Ouvi duas batidas na porta e gritei um "entra". A porta se abriu e a imagem de Kimberlly entrando no meu quarto dominou meus olhos. Ela estava com uma camisola inocente, que deixava suas belas pernas a mostra, seus cabelos soltos até suas costas. Ela estava com minha camisa na mão.

- Oi, hm... Vim devolver sua camisa – ela sorrio parecendo envergonhada.

- Dá aqui – disse a chamando com a mão.

Ela caminhou até mim e colocou a camisa na minha mão. Ela ia tirar sua mão mas eu segurei a mesma, ela me olhou confusa.

- O que foi? – perguntou.

- Cadê os caras?

- Já estão na cama, por quê?

- Nada.

Kimberlly se virou caminhando até a porta mas antes eu a puxei pelo braço a fazendo cair encima de mim, me virei e fiquei por cima dela. De hoje essa garota não me escapa, não mesmo.

- O que está fazendo? – perguntou respirando ofegante pelo puxão que lhe dei.

- Eu tentei te beijar hoje duas vezes, e todas elas alguém atrapalhou... – coloquei a macha do seu cabelo atrás da orelha – Mas agora, não tem ninguém para fazer tal ato.

Aproximei meus lábios dos seus e rocei os mesmos. Kimberlly colocou sua mão em minha nuca me puxando pra mais perto e seus olhos se fecharam. Finalmente, depois de duas tentativas, nos beijamos de verdade. Desci as mãos até a cintura de Kimberlly e apertei a mesma fortemente, não a ponto d e machucar, ouvi Kimberlly arfar.

Suas pequenas e delicadas mãos me puxaram para ainda mais perto e senti ela acariciar minhas costas. Desci os beijos pro pescoço de Kimberlly e senti ela apertar minha nuca levemente. Chupei seu pescoço e juro que ouvi um gemido baixinho e tímido saindo de seus lábios. Mordi o lóbulo e sua orelha e voltei a atenção pros seus lábios.

Como uma garota de apenas quinze anos pode beijar tão bem assim? As coisas estavam começando a esquentar. Senti as mãos se Kimberlly em meu peito me empurrando de cima dela. A olhei confuso e seu olhar estava indescritível. Ela me empurrou mais forte me fazendo cair ao seu lado.

- O que houve? – perguntei ouvindo sua respiração ofegante.

- Eu não posso – ela se sentou na cama – Desculpe.

- Ei – a puxei quando ela ia se levantar da cama – Você n ão estava gostando?

- Sim, eu estava, mas...

- Qual o problema Kimberlly?

- Eu não consigo, ok? Por favor, entenda – ela virou o rosto tentando se levantar mas eu a impedi.

- Isso tem haver com seu trauma de infância?

- Sim – murmurou.

- Me diz o que é.

- Por favor...

- Eu só preciso de uma explicação. Você é uma garota tão fechada Kimberlly. No pouco tempo que nos conhecemos eu sei que você não tem amigos, que você não deixa ninguém se aproximar de você – ela me olhou, seus olhos estavam com lágrimas – Mas se não quer contar.

- Não tem o Jhon? – perguntou e eu assenti – A culpa é dele.

Ela puxou seu braço e saiu do meu quarto. Suspirei e me joguei na cama. Mas que droga! Eu ainda vou descobrir o por que disso tudo. Qual garota mandaria eu parar no momento em que estávamos? Uma virgem? Talvez. Mas não acho que seja isso.

Enfim, acabei adormecendo.

Kimberlly Somers P.O.V

Um mês depois* – 28 de Fevereiro de 2014 – 17:50PM!

Um mês se passou e estamos no último dia do mês de fevereiro. Desde o dia em que eu e Justin nos beijamos não temos nos falado muito. Os garotos faziam assaltos toda semana. Se isso me incomodava? Um pouco. Mas já me acostumei, na verdade. Foi mais rápido do que eu imaginei.

Agora, eu estava na minha antiga casa, que era de frente para a praia. Tirei minha blusa ficando apenas com a parte de cima do biquíni e fiquei com meu short de crochê. Andava a beira do mar descalça sentindo a água molhar meus pés. No último mês eu não fiquei com muita companhia, nem mesmo com a da Kai. Eu preferi ficar sozinha pra pensar. E eu pensei. 

Eu queria mudar.

Deixar de ser essa garotinha que sofreu com um trauma de infância. Já faz anos. Eu não poderia já ter superado?

Ouvi um barulho de carro e olhei para trás, vendo o tão famoso carro de Justin. Mas o que ele estava fazendo aqui? Vi ele descer do carro e entrar na casa. Mas o que ele ta fazendo? Minutos depois vi ele sair de casa com uma mala na mão. Ele colocou no porta-malas e olhou pro lado de relance e me viu. Justin bateu o porta-malas do carro e caminhou pra mais perto.

- O que está fazendo aqui? – ele gritou para que eu pudesse ouvir.

- Nada demais – gritei de volta.

- Vamos embora, agora.

- Por quê? – perguntei – Eu quero ficar aqui.

Justin bufou e caminhou até mim.

- Não é seguro – ele disse – Jhon está a solta por ai.

- Mas eu quero ficar aqui – me sentei na areia.

- Vamos embora Kimberlly – ele não me parecia muito feliz – Eu tenho coisas importantes para fazer em casa.

- Pode ir – dei de ombros – Eu vou de táxi depois. E além do mais, você não manda em mim.

- Levante daí e vamos para casa, agora – ele mandou autoritário.

- Eu não vou – levantei e cruzei os braços em sua frente.

- Você vai sim – ele sorriu sínico, revirei os olhos – Não revire os olhos para mim.

- Você é muito grosso – resmunguei de braços cruzados.

- E você é uma mimada gostosa pra caralho – ele trincou os dentes – Agora entra na porra do carro.

- Por favor – bati o pé na areia – Até o por do sol?

- Ok – suspirou irritado – Mas não passa disso.

Minutos depois o por do sol aconteceu. Era lindo demais. O laranja no céu, misturado com o azul. Olhei pra Justin que observava o por do sol. Mas quando ele percebeu que eu o olhava ele me olhou, ficamos nos encarando por um tempo. Tomei coragem que eu não sei de onde eu tirei e me sentei entre as pernas dele. Justin riu enquanto passava os braços em volta do meu corpo. Parecíamos um casal, mas não éramos. Abaixei o olhar e encontrei seu braço coberto por tatuagens, coloquei os dedos nelas as contornando.

Me aconcheguei nos braços de Justin e encostei minha cabeça eu seu peito. Levantei o olhar olhando o mesmo. Coloquei a mão em sua nuca e olhar dele parou nos meus olhos. Seus olhos castanhos, parecendo um mar de mel me encarava e eu senti minhas bochechas esquentarem, fazendo ele mostrar a carreira de dentes brancos e perfeitos.

- Nós precisamos ir – Justin disse – Tenho que finalizar o plano pro assalto de amanhã.

- Onde vão assaltar dessa vez? – perguntei com decepção na voz, eu odiava isso.

- O banco – ele sorriu fraco – Sempre comemoramos o dia primeiro de março assaltando o banco.

- O que tem de tão especial nesse dia? – perguntei e ele pareceu pensar um pouco antes de responder.

- Por que é meu aniversário – ele desviou o olhar.

Coloquei a mão em seu rosto fazendo ele voltar a me olhar.

- Por que não comemora de um jeito diferente amanhã? – perguntei arranhando sua nuca levemente.

- Não tem jeito melhor.

- Tem sim – discordei dele – Eu, você, Chaz e Ryan. Vamos passar o dia juntos.

- Eu não sei se é uma boa ideia – ele discordou – Eu...

- Vamos – pedi – Prometo que você vai gostar.

- Você é fogo garota – ele riu – Tudo bem.

Abracei seu pescoço sorrindo. Finalmente o convenci de alguma coisa boa. Senti seu cheiro invadir minhas narinas. Meu Deus, esse homem cheira muito bem. Funguei em seu pescoço e ele riu pelo nariz. Senti suas mãos nos meus cabelos me puxando.

- Não mereço nada por concordar com isso? – perguntou bem próximo ao meu rosto – Estou deixando de embolsar mais de dez mil por você – nossos lábios se roçaram.

Puxei o rosto de Justin contra o meu e o beijei sem pensar duas vezes. Senti suas mãos segurarem meu corpo firmemente ao dele. Chupei seu lábio arranhando sua nuca levemente e senti um aperto em minha cintura. Nos beijamos apenas uma vez, mas eu senti falta desses lábios macios aos meus. A mão de Justin em meu cabelo, ele puxava levemente dando mais intensidade ao beijo. Justin mordeu meu lábio, chupou e o segurou até soltar.

- Vamos para casa – Justin disse e eu apenas concordei.

Fomos caminhando até o carro.

- Seus peitos estão quase pulando pra fora do biquíni – Justin me olhou descaradamente – Como uma garota de dezesseis anos pode ser tão gostosa assim?

Senti minhas bochechas queimarem.

- Você acha que eu sou gostosa? – parei em frente a ele balançando meus ombros.

- Sim, eu acho – ele agarrou minha cintura me puxando pra si.

Gargalhei, sentindo ele me beijar.

✞

Tomei um banho demorado, vesti uma camisola e me joguei na cama. Eu não estava com sono e meus  pensamentos me afastavam mais ainda dele. Eu estava pensando sobre o beijo de hoje mais cedo. Sorri involuntariamente e ouvi batidas na porta, não tive tempo de falar nada e a porta foi aberta, Justin.

- Vamos lá pro meu quarto? – ele perguntou entre a porta.

- Pra quê? – perguntei me levantando e caminhando até ele.

- Eu não sei – sua mão me puxou fazendo meu corpo se chocar contra o dele.

- Se você prometer se comportar – coloquei o indicador em seu peito o empurrando de leve, ele nem se moveu.

- Eu não posso prometer isso – ele tinha um sorriso malicioso no rosto.

- Vamos – Justin sorriu e me puxou até seu quarto.

Me joguei na cama dele e o mesmo entrou no banheiro, logo ouvi o barulho de água caindo. Entrei em baixo daqueles cobertores grossos e macios, abracei um travesseiro e fiquei observando a porta do banheiro. Minutos depois Justin saiu de lá com a toalha envolvida na cintura, deixando sua barriga definida a mostra, algumas gotas de água caíam, o deixando mais sexy ainda. Ouvi Justin rir pelo nariz e entrar no closet, saindo de lá com uma calça moletom, deixando a cueca box a mostra, já que ele usava as calças no joelho.

Justin caminhou até a cama e se deitou na mesma junto com a mesma. Senti seu braço ao redor da minha cintura e me aconcheguei em seus braços. Olhei o relógio que estava colado na parede e pude ver as horas, 23:50. Dez minutos.

- Desse jeito você nem parece que é um criminosos – disse e Justin riu.

- Tenho meus momentos – ele deu de ombros – Mas não é sempre.

- É, eu sei, do jeito que você gritou comigo mais cedo na praia – toquei os dedos em seu bíceps e ele riu mais uma vez.

-  É... E o que eu mais gosto em você é que você não se abala fácil. Uma marrenta completa – senti seus dedos acariciarem minha cintura.

- Tive que aprender isso – ri.

Apertei o bíceps de Justin levemente e ele apertou minha cintura. Olhei no relógio que agora marcava 00:00.

- Ei – levantei um pouco meu rosto olhando no mar de mel de Justin, que me encaravam – Feliz aniversário, Drew.

E pela primeira vez, desde que cheguei aqui, vi Justin Bieber sorrir verdadeiramente.

✞

Gostaramm? Espero que sim! Comentem.

Justin e Kimberlly se envolvendo, hmmm.

Capítulo grande pelos dias sem postar e se eu reprovar já ficam com um cap grande! Tipo, estou confiante que eu passo. OREM POR MIM!

Boa sorte as meninas que estão em recu.

7 Comentários!

Beijossssssssssssssss!