Gangster Love, Capitulo 9 - Are you a gangster?

Chaz Somers P.O.V

Depois que Kim dormiu eu a cobri e sai de seu quarto fechando a porta. Nos conversamos durante um bom tempo e ela me cobrou que queria aprender a dirigir e a andar de moto, eu a prometi que um dia eu a ensino tudinho. Peguei minha touca preta apenas com os olhos e o nariz a mostra e desci as escadas. Encontrei Ryan, Justin e Luke. Hoje vamos assaltar o maior bando da Califórnia, vai ser as escuras, assim que policiais trocarem de turno, dez minutos depois, entramos em ação.

Vai ser um dos nossos maiores assaltos e temos que fazer tudo com cautela, e com bastante cuidado. Um passo errado e nossas caras aparecem nos jornais, e isso jamais pode acontecer. Se Kim descobrir isso, é capaz dela se afastar de mim para sempre, e eu não quero isso nunca. Colocamos as sacolas vazias dentro do carro preto blindado e entramos no mesmo. Justin ia dirigindo e Ryan ia ao seu lado, eu e Luke atrás.

Conversávamos em animação que íamos ficar mais ricos ainda sem nem mesmo saber o que vai acontecer daqui a cinco minutos. Mas qual é? Nada poderia dar errado. Montamos o plano certinho, por onde entrar, sair e fugir. Nada poderia dar errado. Ou poderia? Pensamento positivo Chaz.

- Se alguma coisa der errado vocês já sabem que nossos rostos vão estar na tevê, não sabem? – Luke perguntou fumando um cigarro.

- Sim, sabemos – Ryan respondeu – Mais confiança Luke, já fizemos isso várias vezes.

- E é exatamente por isso que a segurança foi reforçada, meu amigo – foi a minha vez, ironizando.

- Calem a boca seus filhos da puta – exclamou Justin – Essa porra vai ser certo, ok? Vocês são muito negativos.

- Não somos não seu merda, somos gângsters – Ryan bateu no banco do carro – Somos confiantes.

- Sabemos que segurança foi aumentada e reforçada, mas já assaltamos esse banco duas vezes. Nada vai dar errado, já conhecemos tudo lá e ainda estudamos mais – Justin disse.

- E se der errado? – Luke rebateu.

- Vamos pra outro país – respondi dando de ombros.

- Qual você sugere? – Justin perguntou.

- Brasil – Ryan disse.

- Esse mesmo – Justin acelerou o carro mais ainda – Lá só tem as gostosas.

- Mas nada vai dar errado, quetem o fogo – eu disse confiante e eles assentiram.

Justin estacionou o carro e nós descemos. Agora é a hora. Caminhamos até o grande muro do banco e as cordas foram jogadas por homens que tinha encima do prédio. Subimos todos de vez, cada um em uma corda, as cordas permaneceram no mesmo lugar, teríamos que fazer tudo em cinco minutos. Entramo no prédio pela entrada de ar, mas antes Luke tratou de desligar os ventiladores. 

Pulamos dentro de uma sala que tinha duas mulheres. As duas quando nos viram começaram a gritar. Os homens cuidaram delas para ficarem em silêncio e nós caminhamos direto pro cofre. Eu digitei os números que Luke conseguiu após invadir o sistema para desligar as câmeras, e digitei. O cofre se abriu mas paramos de andar assim que vimos luzes vermelhas pelo chão do cofre.

- Fodeu! – Ryan disse. – Se tocarmos nisso aí, o alarme vai disparar.

- Sabemos disso Ryan – Justin disse arrancando a touca da cabeça – Droga!

- Vão mesmo amarelar? – Luke colocou fogo.

- Claro que não – Ryan tirou sua touca fazendo eu e Luke tirarmos também – Vamos dr um jeito.

- Eu vou entrar ai – disse disse confiante – Tragam as bolsas, temos apenas três minutos.

Pegamos as três bolsas vazias e colocamos perto do cofre. Justin foi entrando desviando das luzes que eram só no chão, Justin foi jogando os bolos de dinheiro nas bolças que eu e os caras abrimos. Quando já estavam cheias as fechamos. De repente senti um empurrão nas minhas costas me fazendo cair dentro do cofre, nas luzes.

O barulho insuportável do alarme começou a soar pelos nossos ouvidos. Droga! Melevantei com fúria e soquei sem nem ver a cara da pessoa que me empurrou. Era uma mulher, e agora ela estava desacordada. Mas que diabos! Ouvimos barulhos de tiros e pegamos nossas armas. Seguranças entraram e atiraram contra nós. Me escondi atrás de uma porta de ferro e comecei a atirar acertando em dois deles. Os caras cuidaram do resto.

Pegamos as bolsas e saímos correndo, o barulho das sirenes estavam bem perto. Pulamos pelas cordas e entramos no carro, Justin saiu cantando pneu. Estávamos com um carro de quinze segundos e por isso já estávamos longe.

- Estamos ferrados – exclamei com as mãos contra o rosto.

- Não estamos não – Luke tentou reverter a situação.

- Estamos sim porra – bati contra o vidro do carro que não quebrou por ser blindado –  A mulher que me empurrou viu nossos rostos. Amanhã vamos estar estampados na tevê.

- Por que todo esse desespero caralho? – Justin berrou irritado – Somos bandidos, isso um dia ia acontecer.

- Minha irmã porra – berrei de volta – Amanhã meu rosto vai estar estampado da tevê como bandido.

O carro ficou em silêncio durante toda a viagem de volta. Percebi que fomos pra casa de Justin. Ótimo, tenho até amanhã pra inventar uma desculpa do motivo deu estar na tevê como um bandido. Ah Kimberlly, eu sinto muito.

Kimberlly Somers P.O.V

Me sentei na cadeira da escola e logo a professora entrou na sala. Depois de três horários sai da sala e fui procurar Kailane, mas senti meu braço ser puxado. Antes que eu pudesse gritar vi que era Edward.

- Você me assustou – disse com a mão no peito.

- Você nem tem me dado bola ultimamente – Edward abraçou minha cintura – Por quê?

- É os estudos, nada demais – coloquei uma mão em seu ombro.

- Tudo bem – ele sorriu – Agora vem aqui.

Edward segurou minha nuca e me puxou, me beijando. Não recusei, até por que ele beija muito bem. Partimos o beijo por falta de ar e eu sorri pra ele.

- Como eu senti saudades disso – Edward lambeu os lábios.

- Bobo – selei ele duas vezes e me afastei – Vou voltar pra aula.

- Até amanhã – ele sorriu me selando.

- Você tá muito carinhoso – dei risada.

- Não se acostume.

Dei um tapa em seu braço e voltei pra sala. Na saída encontrei Kailane e fomos pra minha casa juntas, mas antes passamos na casa dela, pra ela pegar suas coisas. Tomamos banho e nos vestimos. Chaz ainda não estava em casa, onde esse homem se meteu? Fizemos macarrão com frango e comemos.

Fomos pra sala e Kailane pegou o controle ligando a tevê.Ela procurou alguma coisa que prestasse pra assistir mas não encontrou nada. Kailane deixou num canal de jornal e falava de uns caras que assaltaram o maior banco da Califórnia. Quem seria estúpido a esse ponto?

- Kim, Kimberlly – Kailane me chamou – Olha.

Ela aumentou o volume da tevê:

"Segundo a secretária do banco que ficou até mais tarde no trabalho quatro homens invadiram o banco e roubou quase todo o cofre. A policia federal conseguiu imagens das câmeras de dentro do cofre, que certamente os bandidos não viram. A policia identificou os criminosos como: Justin Bieber, Chaz Somers, Ryan Butler e Luke Broadlick."

Meu coração gelou assim que quatro fotos apareceram na tela da tevê. Não pode ser. Chaz assaltou um banco? Me virei pra Kailane e ela me olhava assustada, assim como eu. Senti as lágrimas escorrerem pelo meu rosto e logo eu já estava soluçando freneticamente. Kailane se levantou e correu até mim me abraçando forte. Chorei em seu ombro por longos minutos até ouvir a porta ser aberta.

Me levantei ao ver Chaz e os amigos dele entrando em casa. Corri até Chaz e comecei a bater em seu peito. Chaz tentou segurar meu pulsos e conseguiu.

- VOCÊ É UM BANDIDO? É POR ISSO TODO ESSE LUXO? VOCÊ ROUBA, CHAZ? Eu não acredito nisso – me soltei dele levanto minhas mãos até meus cabelos tentando me convencer que era só um sonho ruim.

- Kim, eu sinto muito – ele segurou minha mão mas eu a puxei com força – Por quê? Eu não me importo com luxo Chaz.

- Deixa eu te explicar, Kim – pediu – Eu não tive escolha.

- TODOS TEMOS ESCOLHAS – berrei.

- Se agora eu tenho essa vida, é por você.

- Por mim? Ah, pelo amo de Deus, Chaz.

- É por causa do Jhon, Kimberlly – estremeci ao ouvir o nome de Jhon – Você acha que foi fácil todos os dias entrar em casa e ouvir seus gritos de dor? Seus pedidos de socorro? Eu não conseguia mais viver com aquilo, Kimberlly – vi lágrimas escorrerem de seus olhos – Dede que fomos embora do Canadá eu venho sim roubando bancos, eu sou sim um criminoso. Mas por que eu quero vingança.

- Vingança? Chaz, o que...

- Eu quero matar Jhon com minhas próprias mãos Kimberlly – ele trincou os dentes – Jhon é um criminoso também, e tudo que eu quero é acabar com ele.

- Isso é passado, Chaz.

- NÃO É NÃO – berrou – Você até hoje tem trauma com isso, eu sei que todas as noites antes de dormir você chora se lembrando de tudo o que ele fazia. Você sofreu demais Kimberlly, mas eu sofri também.

- Chaz, por favor...

- Agora Jhon está de volta, ele quer você – estremeci ao ouvir – E eu nunca mais vou permitir que ele faça tudo o que ele fez com você novamente – ele deu alguns passos pra frente – E sobre eu ser um criminoso, eu sinto muito, me desculpe. Você é a única família que eu tenho e eu não vou perder você, Kim – senti as mãos dele tocarem meu rosto – Eu e os caras vamos proteger você do Jhon. De tudo.

Chaz deu as costas e sumiu escadas a cima, ouviu-se o estrondo da porta e o silêncio pairou.

- Vocês incentivaram ele a fazer isso? – Kailane perguntou encarando os caras na porta.

- Claro que não – Ryan respondeu – Na verdade, ele quem procurou por nós.

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Oi, tudo bem? Gostaram? Eu achei que esse cap n ficou bom.

PS: Vou ficar sem portar por uma semana ou mais. Motivo? Prova de recuperação.

Beijos!!

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